Fiz das colheitas, sementes a germinar
onde cresceram, onde cresci.
Vi voar borboletas e pássaros...
vi ninhos a desfazer-se nos troncos,
vi tudo sem sair daqui...
Eu vi o verde da relva transformar se em amarelo
porque o vento desfez meus sonhos
Eu vi a chuva cair, e debaixo da tempestade
eu carreguei uma cruz nos ombros.
Porém, cheguei a casa, ilesa...
para me derrubarem, era preciso mais...
estou frágil, estou indefesa...
mas sem luto, nem restos mortais...
Vallda
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