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Vallda: Pedir o divórcio é um ato de amor (próprio)

A eternidade tem sempre um custo. Há paixões tão intensas que nos levam a desejar que a relação dure e perdure no tempo. Imagina-se um "Para sempre" feliz como as histórias de muitos dos nossos pais e avós que viveram juntos até ao fim dos seus dias mas que viveram, muitos deles relações irregulares recheadas de episódios de violência física ou psicológica, testemunhadas por quem, vai vivendo com o mesmo intuito de contrair matrimonio, convencido que consigo, será diferente!
O casamento é a etapa que nos cega. Quase, de forma insconsciente, consideramos que assinar um contrato conjugal vai nos trazer a felicidade plena quando no fundo não é mais que um vínculo que nos faz parecer bem perante família e amigos ou um negócio civil que enche, de certo modo, os bolsos ao estado: Pagamos para casar, pagamos para divorciar! 
Atualmente, juntar os "trapinhos" e viver em união de facto não é ( ainda ) bem visto. 
O amor, por vezes é um negócio. Partilha-se casa, carro, contas bancárias, etc! Vive-se junto, estraga-se uma só casa mas no fim, ganha-se por direito, os bens do cônjuge. E o amor? 
Sim, porque um amor como o de " The Titanic, é só para quem morre jovem, caso contrário, também mete àgua! Ninguém ama para sempre, habituam-se! E o único amor eterno será, pelos filhos!
Por isso, que o dia do divórcio, seja sempre como o dia do casamento, de cabeça erguida para a nova vida, para o novo amor ( o próprio ). Amemo-nos!

Vallda

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